quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

LEMBRANÇAS


Quando passamos um longo período sem ver as pessoas que amamos, elas convertem-se em lembranças. Faço um esforço sobrenatural para que minha família nunca faça parte do campo das lembranças. Quero a presença vívida deles, como se estivessem cotidianamente comigo, para isso tento sentir aquilo que a memória racional não consegue registrar: a sensação que tenho quando Peuzinho me defende diante de qualquer situação, aquele riso interior quando contabilizo em pensamento o número de vezes que painho contou-me aquela mesma piada e o cheiro da minha mãe...não é perfume, é um cheiro assim...de mãe, sabe?

1 comentários:

Koyka disse...

Amei.Queria ter pelo menos a lembrança do cheiro da minha mãe.

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