sexta-feira, 1 de julho de 2011

QUANDO 28 BATEU À PORTA

Continuo engasgada, canto no silêncio: "Quem me dera ao menos uma vez ter de volta todo ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova de amizade(...)Quem me dera ao menos uma vez esquecer que acreditei que era por brincadeira". Todos os caminhos me levam ao mesmo lugar: a busca de respostas. Um dia quero aprender a não me importar mais, a não doer mais, a não sentir mais como se tudo isso fosse apenas um pesadelo(quero ter a consciência de que quando eu acordar tudo continuará igual). Quero simplesmente recomeçar, deixar o que passou no passado. Não faço mais parte, não consigo mais me encaixar a nada. Sou sempre a peça imperfeita do quebra-cabeças.


*Agamben diz: "Os amigos não condividem algo(um nascimento, uma lei, um lugar, um gosto): eles são com-divididos pela experiência da amizade. A amizade é a condivisão que precede toda divisão, porque aquilo que há para repartir é o próprio fato de existir, a própria vida."